segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A Viúva - Fiona Barton


Oi gente, tudo bem?
A resenha de hoje é sobre um livro que envolve um detetive, uma repórter, uma criança desaparecida, uma rede de pedofilia e uma viúva.

Vamos lá:


Ao longo dos anos, Jean Taylor deixou de contar muitas coisas sobre o terrível crime que o marido era suspeito de ter cometido. Ela estava muito ocupada sendo a esposa perfeita, permanecendo ao lado do homem com quem casara enquanto convivia com os olhares acusadores e as ameaças anônimas. 
No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar esse papel. Não há mais motivo para ficar calada. As pessoas querem ouvir o que ela tem a dizer, querem saber como era viver com aquele homem. E ela pode contar para eles que havia alguns segredos. Afinal, segredos são a matéria que contamina (ou preserva) todo casamento.
Narrado das perspectivas de Jean Taylor, a viúva, do detetive Bob Sparkes, chefe da investigação, cuja carreira é posta em xeque pelo caso, e da repórter Kate Waters, a mais habilidosa dos jornalistas que estão atrás da verdade, o romance de Fiona Barton é um tributo aos profissionais que nunca deixam uma história, ou um caso, escapar, mesmo que ela já esteja encerrada.

Minha Opinião:

Como falam "Um hino", adoro quando sou surpreendida. Comecei a ler A Viúva sem saber exatamente nada da história, sempre que posso evito sinópsia, as vezes ela te estimula a ler ou não. Quando Jean se diminuía pra seu querido marido sobressair  dava vontade de dar um sacolejo naquela mulher. Quando seu marido morreu, ela resolveu conversar com uma jornalista sobre sua vida com aquele homem que foi acusado de algo terrível. O que me deixou com mais raiva foi o silêncio dessa mulher num momento onde ela poderia ter destruído aquele ser.

Não havia lido nada igual, a autora abordou o tema pedofilia brilhantemente, e pra mim, abriu uma discussão de  como os pais muitas vezes ajudam a aumentar essa triste realidade, como? expondo seus filhos em redes sociais para estranhos, mostrando onde seus filhos estudam, brincam, enfim. Se pararmos e observarmos ao nosso redor, 'os outros' estão nos observando também. 

Não desmerecendo Glen, um homem muito inteligente, que conseguiu driblar a justiça, mas não conseguiu conviver com a cupa. Mas será mesmos?

Um detetive que não desistiu e sempre acreditou na sua intuição, sempre em busca do paradeiro da pequena Bella.
Não quero falar muito, pra não estragar a surpresa pra quem ainda não leu.

Nota de 1 a 5